Os produtos disponíveis no mercado e os benefícios do uso da cannabis
As formas de uso da cannabis assim como os produtos disponíveis no mercado são variadas. Os benefícios que se espera alcançar com o tratamento dependem da prescrição. O profissional deve levar em conta a proporção dos compostos químicos, a via de administração e o tipo de produto.
O método de consumo influencia na quantidade real dos compostos químicos que o corpo absorve. O fato da pessoa consumir 10mg de algum composto da planta, não significa que terá 100% de aproveitamento dessa quantidade. Todo método de consumo implica em uma perda, por isso, é muito importante que a prescrição da cannabis leve em conta a via de administração.
A mesma quantidade de um produto inalado não representa o mesmo efeito dele ingerido. Cada via de administração conduz as substâncias de uma forma diferente no organismo.
Na forma inalada, por exemplo, os efeitos aparecem mais rápido, porém do total absorvido pelo corpo, uma grande quantidade fica na corrente sanguínea e uma menor chega ao cérebro.
Já na forma ingerida, os efeitos demoram mais para começar e osão mais intensos e prolongados. Por isso, entender esse conjunto de ações faz toda diferença na escolha do método de consumo considerando o resultado que se quer alcançar.
Uso da cannabis inalado
Neste caso, envolve o uso das flores in natura ou dos concentrados/extrações, que são derivados dos diferentes métodos de extração, exemplo: haxixe, rosin, etc.
Indicada normalmente para quem deseja um resultado mais instantâneo, por exemplo, alívio de dores crônicas, melhora do apetite e controle de náuseas.
As substâncias da planta atingem rapidamente a corrente sanguínea e promovem o efeito desejado cerca de 15 minutos após serem inalada.
A forma mais usual de consumir a cannabis inalada é através dos cigarros. Porém, a combustão, mesmo que seja de flores naturais e orgânicas, produz alguns compostos nocivos presentes na fumaça, devido a combustraão em alta temperatura, o que gera resíduos da queima, como o alcatrão.
Além disso, durante a queima da flor, muitos componentes importantes da planta se perdem na combustão em alta temperatura.
Para evistar essas perdas e reduzir os danos provenientes da combustão da planta em alta temperatura é indicado o uso de vaporizadores de ervas e extrações. São aparelhos que controlam a temperatura, permitindo o aproveitamento dos compostos químicos, sem produzir os efeitos nocivos da combustão.
Em 2022, algumas empresas no Brasil passaram a vender flores de cannabis importadas com autorização da Anvisa, mediante prescrição. Porém, a Anvisa proibiu esse tipo de comercialização.
Ingestão da cannabis
A principal diferença entre a inalação e a ingestão é o tempo de ativação dos compostos.
Enquanto a curva da inalação chega no pico de 15 a 30 minutos após o uso, a da ingestão demora cerca de 40/60min, porém tem um efeito mais prolongado no corpo.
Os compostos químicos da planta são, em geral, lipossolúveis, e quando ingeridos começam a ser metabolizados no fígado, para depois atingir a corrente sanguínea.
Esse processo no fígado torna alguns cannabinoides mais potentes, como o THC, para atravessar a barreira de sangue no cérebro e assim, conseguir os efeitos desejados.
Os tipos de produtos disponíveis no mercado para ingestão da cannabis são os óleos, os comestíveis e as bebidas.
No Brasil, é possível conseguir de forma regulamentada os óleos e alguns tipos de comestíveis, como balinhas gummis.
A ingestão da cannabis é a forma mais comum de indicação, por exemplo para pessoas que precisam manter o efeito da planta por muitas horas no corpo, como pessoas epilépticas, além de outras centenas de patologias.
Uso tópico na pele
Essa é a forma de uso mais segura da planta, por isso ideal para introduzir pessoas que desconhecem os benefícios da cannabis nesse universo de tratamento.
Por entrar em contato com o corpo através da pele, é pouco provável que os compostos da planta vão causar o efeito chapado, mesmo que seja um produto rico em THC, por exemplo.
Como temos muitos receptores para a cannabis na pele, que é o maior órgão do nosso corpo, a conexão dos compostos com o sistema endocannabinoide começa na pele e depois passa para a corrente sanguínea.
Porém, esse fato restringe a indicação, pois para tratar patologias neurológicas, por exemplo, não é eficiente.
Mas, para alívio de dores localizadas, como contusões ou dores articulares, é muito eficiente, já que muitos compostos, entre eles o THC, têm efeito terapêutico analgésico e antinflamatório.
Os produtos mais encontrados no mercado são as pomadas, infusões, cremes e géis massageadores.
Essa linha de tratamento é muito indicada para atletas que consgeguem alcançar os benefícios sem ingerir os compostos, proibidos em testes antidopoing
Empresas de cosméticos têm apostado na criação de linhas de produtos cannabicos, que hoje são uma das maiores tendências de mercado de beleza e bem estar.
Uso tópico na mucosa
Diferentemente da pele, a mucosa tem maior poder de absorção pois é uma membrana semipermeável.
Os compostos quando em contato com a mucosa, vão direto para a corrente sanguínea proporcionando um efeito rápido.
No caso de uso de produtos com maior proporção de THC, quantidades mínimas das substâncias chegam no cérebro.
Os órgão reprodutores das mulheres têm muitos receptortes cannabinoides.
Ginecologistas tem indicado a cannabis como via tratamento para diversas doenças, como endometriose e para alívio de cólicas menstruais.
O uso de supositórios vaginais com alto THC em contato com a mucosa do colo do útero promovem a diminuição das dores durante o período menstrual.
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O número correto é: (62) 99836-4889
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